16 maio 2010

O passado conta?

Postado por Adriana Pucci às 19:12





É comum dizer que num envolvimento amoroso, todo homem quer ser o primeiro e toda mulher quer ser a última. Eles não querem competidores anteriores - nem comparativos! - e elas não querem futuras rivais. Mas não é só para o futuro que elas olham. Na hora de se entregar, o currículo dele é, sim, analisado. Se o cara já teve mil namoradas, você tem medo de ser mais uma ou não se importa? Perguntamos para mulheres se o passado sexual-sentimental-boêmio conta na hora de começar a namorar. Algumas disseram que sim - claro! Outras garantiram que não - imagina! E ainda houve quem ficasse no talvez.








Sim
"Claro que sim", responde a estudante de psicologia Fabiana Silveira, "se era um galinha, dificilmente vai deixar de sê-lo". Por outro lado, ela acredita que se o rapaz nunca teve um relacionamento sério, não é bom sinal. "Talvez tenha medo de se entregar ou tenha um bloqueio".
Janaina Carlatão, amiga de quem vos posta, dá muito valor ao currículo amoroso antes de entrar de cabeça em uma relacionamento. "Com tanto homem por aí você vai querer logo um malandro?", questiona ela. E aconselha: "Nunca se apaixone por um galinha, porque pode ter certeza que vai sofrer, ainda mais se for ciumenta", adverte, para em seguida concluir: "Deus me livre! Se com os santinhos já é difícil controlar a situação...".


Não
Tabata Florencio,leitora do chá-de-calcinha, acha que não devemos levar o passado amoroso em consideração. "O grande motivo por ficarem com tantas garotas é o medo de se envolver de verdade com uma só. Porém, se pintar, caem como patinhos! E na real, se a gente for pensar assim, não se envolve com homem nenhum", defende. Ela diz já ter sofrido na mão de muitos homens tidos como "santinhos". "Homem é tudo igual, mas também ama! O amor modifica as pessoas, tento acreditar nisso!", diz.
















Talvez
A estudante de jonralismo Bruna Marconi,acredita que cada um ama a seu modo e se comporta de acordo com o seu caráter. Para ela, um homem com currículo amoroso conturbado pode se apaixonar sim, mas não espere fidelidade. "Os cafajestes também amam, mas continuam sendo o que são", diz ela, para quem uma mudança de comportamento é raro. "Algumas mulheres alimentam a ilusão de que vão transformar um eterno Don Juan em príncipe encantado, que seu amor será tão intenso que ele será capaz de se contentar só com ela. Acho difícil. Mas há um alívio: o problema nunca será eu, você ou quem quer que se envolva com eles. É uma questão pessoal, íntima, deles", acredita.






Currículo é experiência
Pode se dizer que é certo que o passado amoroso influência as relações, pois é impossivel mudar e deixar de ser quem somos num piscar de olhos.É importante considerar as mudanças ao longo dos tempos, o amadurecimento, as escolhas maduras, bem como o fato de que relacionamentos passados foram diferentes por que eram com outros parceiros. É preciso avaliar caso a caso. Um padrão que se repete em inúmeros relacionamentos é bem diferente de alguns relacionamentos fracassados por motivos diversos
Para a psicóloga Sabrina Dotto Billo, "o passado amoroso tanto da mulher quanto do homem pode ajudar se ele ou ela aprendeu com os erros e mudou padrões de comportamento. Caso contrário, irá agir de forma semelhante e obter resultados parecidos", afirma.
É importante que duas pessoas antes de começar um relacionamento saibam o que querem e o que não querem do outro. "A pessoa deve conseguir comunicar isso de forma clara e estar com suas histórias amorosas pregressas resolvidas", explica Sabrina, sinalizando que, se uma pessoa tiver dificuldade em colocar um "ponto final" em seus relacionamentos, o passado amoroso extenso prejudicará.



E você, o que acha? O currículo amoroso dele conta ou não na hora de iniciar um relacionamento?

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